O cisto sinovial é um tumor benigno resultado de acúmulo do líquido sinovial (o líquido que fica dentro da articulação) em uma bolsa fora da articulação.
No geral, cisto é o nome que damos a qualquer bolsa que tenha material líquido ou semilíquido em seu interior.
Assim, o cisto sinovial é uma bolsa que contém líquido sinovial e pode surgir nas articulações ou tendões podendo ser facilmente vista e palpada.
No entanto, sua ocorrência é mais comum na região dorsal do punho.
Além disso, esta condição é mais prevalente em mulheres ativas e 70% das vezes ocorre entre os 15 a 40 anos de idade.
Sem causa bem definida, o cisto sinovial tem entre seus fatores de risco o movimento repetitivo, frouxidões ligamentares e predisposição genética.
Como principais sintomas do cisto podemos citar a dor e limitação de movimentos.
Devemos frisar que o cisto em si não dói. No entanto, a reação inflamatória local na cápsula da articulação, além do efeito expansivo do cisto nas estruturas ao redor, pode causar uma dor importante e limitação funcional.
Para fazer o diagnóstico o exame físico é suficiente, mas podemos também solicitar a ultrassonografia, que evidenciará a tumoração com acúmulo de líquido, além de delimitar bem a topografia da lesão.
A indicação cirúrgica para remoção é feita no caso de dor limitante que não melhora com o tratamento medicamentoso.
No entanto, antes da cirurgia podemos tentar fazer punção aspirativa do cisto, realizada no consultório com anestesia local e infiltração local.
O que ocorre é que este procedimento possui altas taxas de recidiva, sendo que o tratamento cirúrgico apresenta melhores resultados na resolução do quadro doloroso e apresenta menores chances de recorrência.
Um médico especialista em mão e punho é um profissional habilitado para manejar os cistos sinoviais nessa região do corpo.
Por isso, caso apresente essa condição, busque ajuda especializada a fim de realizar o melhor tratamento para seu caso.
Dr. Bruno Leme do Carmo CRMSP 152042 | RQE 78247/78248 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.