Esta é uma lesão relativamente comum que pode ou não estar associada a uma fratura.
No geral, acomete mais homens do que as mulheres, especialmente durante prática esportiva ou trabalhos manuais.
Além disso, costuma afetar o terceiro, quarto e quinto dedos da mão dominante.
As causas mais comuns desta lesão são traumas durante a prática esportiva, traumas por preensão em portas e quedas sobre a mão.
Inclusive, mesmo pequenos traumas, quando o dedo é subitamente flexionado contra resistência, podem ocasionar a lesão.
Ao sofrer esta lesão, o paciente tem uma dor súbita e a ponta do dedo fica caída sem a possibilidade de estendê-la.
Fonte (Manual MSD)
Isso leva a um déficit funcional, pois ele não consegue desempenhar as funções com a mão afetada.
Além disso, pode ocorrer um inchaço na região e o dedo pode ficar vermelho ou arroxeado.
Quando o paciente chega no consultório com esta condição, conseguimos chegar no diagnóstico somente com exame físico.
No entanto, é mandatório solicitar uma radiografia para verificar se ele sofreu alguma fratura associada à lesão.
Estes tipos de lesões seguem uma classificação específica e, dependendo da gravidade e se há ou não fratura associada, o tratamento será diferente.
Então, dependendo de cada caso, poderemos fazer a imobilização com tala metálica em uma posição específica por 6 a 8 semanas de modo que o tendão se recupere.
Após esse período, iniciamos a reabilitação com terapia ocupacional, podendo ser necessário o uso da imobilização durante a noite, por mais 4 semanas.
Em casos mais graves, faremos o tratamento cirúrgico no qual costuramos o tendão e/ou fixamos a fratura, se tiver ocorrido. Nestas situações também faremos a imobilização do dedo por cerca de 6 a 8 semanas.
Ao retirar a imobilização, o paciente deverá fazer a reabilitação com fisioterapia e/ou terapia ocupacional.
É difícil falarmos em prevenção nestes casos, uma vez que a principal causa da lesão são os traumas.
No entanto, é sempre importante se atentar às práticas que podem ocasionar este tipo de problema.
Assim, recomendamos atenção ao praticar esportes, bem como utilizar corretamente equipamento que possam levar a traumas nas mãos e sempre utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs).
Além disso, devemos ressaltar que, caso esta lesão não seja tratada, poderá evoluir para uma deformidade maior do dedo.
Dessa maneira, é essencial procurar um ortopedista especialista em mão para fazer um diagnóstico preciso e iniciar o melhor tratamento para cada caso.
Dr. Bruno Leme do Carmo CRMSP 152042 | RQE 78247/78248 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.